HISTÓRIA \ Prata-PB. Capelinha da Fazenda Boa Vista dos Nunes, construída em 1861

A imagem pode conter: noite, céu, árvore e atividades ao ar livre
(Capelinha da Fazenda Boa Vista dos Nunes. 159 anos)

A Boa Vista dos Nunes fica no município da Prata, Cariri paraibano. É secular. Pertenceu a Manoel Joaquim Cavalcanti de Albuquerque, depois a sua filha Maria Archanja Cavalcanti de Albuquerque, dona do Engenho Monjope em Igarassu, PE. Em 1873 foi comprada por Antônio Nunes da Rocha, morador do Teixeira, e doada a seu filho Bernardo Nunes da Rocha. Depois passou para as mãos de seu filho, Antônio Nunes de Farias, que a deixou entregue ao filho Cícero Nunes de Farias. Hoje pertence a José Nunes de Farias e sua esposa Gisélia Nunes de Farias. É uma das poucas fazendas que atravessaram cinco gerações sem mudar de mãos. Por lá passaram visitantes ilustres: José Américo de Almeida, Antônio Mariz, Ronaldo Cunha Lima, Cássio Cunha Lima e muitos outros políticos de projeção na Paraíba do Norte. Quem chega àquela fazenda centenária é recebido de braços abertos pela família NUNES para gastar falação sobre fatos corriqueiros da vida diária, ouvir histórias engraçadas, versos de cantadores famosos e discutir política local, estadual, nacional e de outros mundos distantes. conversar em seus alpendres seculares. Os filhos de José e Gisélia, que compõem a sexta geração, sempre voltam à casa paterna, onde a ternura se derrama. Luciano, Luciene, Gusto, Marcel, Fábio e Luciana, todos de sobrenome Nunes de Farias, já que os pais são primos carnais. Naquela fazenda, também faz ponto o escritor e folclorista Zelito Nunes, o poeta Pedro Rômulo e muitos outros primos que gostam de falar sobre as maravilhas do nosso Sertão. Resultado de imagem para Fazenda Boa Vista dos Nunes.prata-pbAbençoada por Deus, a mesa é sempre farta. Comida caseira, feita pelo Nego André e supervisionada por Dona Gisélia: xerém com leite, cuscus, coalhada, queijo assado, farofa, carne de bode e doces caseiros. Se existir céu é ali mesmo naquela BOA VISTA DOS NUNES. Creiam! Segundo relatos de Zelito Nunes: “Essa igreja foi construída por Pedro Sobrinho.
Negro,pobre e preto. Mas que tinha acolhida na nossa família que nunca foi racista.
Viva Pedro Sobrinho. E a sua bela obra. Que continua entre nós! ” Pontuou Zelito em sua Rede Social.