Pagamos um preço alto pelo Des-Governo
“O maior produtor de insumos para fabricação de vacina é a China, a quem Bolsonaro e família rotineiramente se referem como comunistas vagabundos comedores de cachorro e disseminadores de doença.
Outro país que produz insumos em menor quantidade com quem poderíamos negociar é a França, cuja primeira-dama Jair chamou de baranga, usando perfil oficial em rede social.
Em cúpula internacional o Brasil fez questão de se opor ao bloco liderado pela Índia, que pleiteava a quebra da patente do imunizante em favor das nações mais pobres; ainda assim, a Índia conseguiu produzir vacina em larga escala e o Brasil não.
Oxigênio quem produz é nosso vizinho, a Venezuela, a quem Bolsonaro já chamou de cidadãos de segunda categoria e que poderíamos invadi-los a qualquer momento; até simulação militar na fronteira houve.
A Argentina do Alberto, a quem Bolsonaro declarou oposição antes mesmo de se eleger, cometendo mais um crime de responsabilidade ao sair de sua posição de neutralidade, agredindo o princípio internacional da autodeterminação dos povos, também está produzindo vacinas e declarou que enviará a todos os países da América do Sul, menos ao Brasil.
Trump, por quem Bolsonaro é tarado e a quem dedicou todo seu esforço “diplomático”, a esta hora está ocupado arrumando meios de não ser preso. Se esse esforço diplomático ao menos tivesse sido dedicado aos EUA e não ao Trump, talvez pudéssemos contar com a boa vontade do governo americano, mas como Bolsonaro chamou a Joe Biden de usurpador e o acusou de ter fraudado a eleição, nem isso temos.
Essa é a nossa diplomacia, baseada em insultar e debochar da cultura e das opções ideológicas das outras nações.
Esse é o nosso presidente, dá-lhe capitão.”
Texto do promotor Mauro Vaz Júnior (OAB Pará)
Deixe uma resposta