Faz 20 dias que Pernambuco voltou a realizar cirurgias e procedimentos eletivos (aqueles que podem ser adiados e/ou reprogramados sem prejuízo à saúde do paciente), e esse tempo é o suficiente para médicos já perceberem um aumento no volume de intervenções que estavam suspensas desde março deste ano, mês em que se iniciou a segunda onda de covid-19 no Estado. A liberação para as operações teve início no último dia 1º, quando o governo de Pernambuco avançou no plano de convivência, devido à continuidade na queda de casos do coronavírus e de taxa de ocupação de leitos de terapia intensiva (UTI). Antes disso, estavam permitidos apenas os procedimentos com anestesia local, sem necessidade de intubação e internação hospitalar.
Basicamente uma cirurgia eletiva é aquela planejada com antecedência, diferentemente dos procedimentos feitos em situação de emergência. Ou seja, os eletivos são marcados e, dessa maneira, os pacientes podem ser preparados para a cirurgia apropriadamente. Em alguns casos, são cirurgias que devem ser feita para preservar a vida, mas não precisam ser realizadas imediatamente.
Confira algumas intervenções cirúrgicas que podem ser consideradas eletivas e estão liberadas em Pernambuco desde 1º de julho:
- Cirurgias plásticas, como a colocação de implantes de silicone, lipoaspiração, abdominoplastia e rinoplastia
- Cirurgias dermatológicas
- Cirurgias cardiovasculares não emergenciais
- Cirurgias ginecológicas, como histerectomia
- Cirurgias oncológicas
- Transplantes não emergenciais, como os de córneas e o de rim com doador vivo
- Cirurgias que ocorrem na coluna vertebral
- Cirurgias de hérnia abdominal
- Cirurgia de retirada de vesícula
- Cirurgias plásticas