Os motivos: O PSDB escolheu João Doria como candidato a presidente. Foi uma péssima escolha e o partido caminha para ficar patinando mais uma vez entre 4 e 5 pontos no resultado final do segundo turno, tal qual foi em 2018. A parcela “nem nem – nem Lula, nem Bolsonaro” não nutre simpatia por João Doria e parece que caminham para Moro e Ciro Gomes.
No caso de Miguel Coelho, o futuro “União Brasil” pretende caminhar com Sérgio Moro. Se o ex-juiz vai ter sucesso em sua candidatura presidencial só o tempo dirá. Mas, aqui em Pernambuco apenas dois nomes aparecem bons números, e um deles com uma enorme vantagem que é o ex-presidente Lula. Bolsonaro fica hoje próximo dos 20 pontos.
Um debate nacionalizado beneficiará apenas a Frente Popular com Lula e o ministro do turismo, Gilson Machado Neto.
Paulista com cara de paulista, jeito de paulista, mentalidade de paulista e uma carreira concentrada no seu estado – não que isso seja demérito para alguém -, Dória precisa primeiro tornar-se conhecido para o grande público daqui de cima do mapa do Brasil. E não serão visitas esporádicas, nem fotos com gibão e chapéu de couro que vão resolver esse problema.
O futuro candidato do PSDB precisa tomar um banho de Nordeste, um território majoritariamente lulista; onde até mesmo o atual presidente, Jair Bolsonaro, perdeu a eleição nos dois turnos em 2018. Falando em Bolsonaro, com essa confusão que se tornou a mudança do Bolsa Família para o Auxílio Brasil, é possível que ele próprio, sentado na cadeira de presidente, perca de novo a eleição por essas bandas.
A estratégia eleitoral de Dória deve passar pela armação de parques competitivos nos estados. No Nordeste, o presidenciável tem a obrigação de lançar, sendo PSDB ou não, postulantes fortes a governador que possam sustentar a sua candidatura e esquentar seu nome quando ele não puder se fazer presente. E será que Dória consegue?
Fora isso tem o próprio quintal. Sem estar lá bem avaliado no seu estado, Dória vai deixar o governo para o vice Rodrigo Garcia, filiado no PSDB às pressas para concorrer a governador em 22. Ou seja, vem por aí uma eleição difícil, com um PSDB dividido em São Paulo e no Brasil; e cheio de defeções, já que muita gente graúda que não engole Dória vai deixar a legenda. Esse é o cenário nada amistoso que o famoso “calcinha apertada” vai enfrentar pela frente. Agora é com ele e a sorte…
Vitória de João Doria dificulta projeto de Raquel Lyra em Pernambuco
O mês de novembro começou bastante proveitoso para a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas no próximo ano. Estava avançando com o apoio do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, e liderava com significativa folga todos os levantamentos divulgados sobre a disputa do próximo ano. Ela ainda teve o anúncio da participação da deputada estadual Priscila Krause no movimento Levanta Pernambuco, um ativo importante na disputa interna da oposição sobre quem apresentaria o melhor projeto.
Eis que uma série de fatores surgiram e deixaram Raquel Lyra mais fragilizada na manutenção do seu projeto para 2022, e sua pré-campanha terá que reavaliar o cenário e analisar as condições para virar o jogo e voltar ao patamar que iniciou o mês. O primeiro deles foi a decisão do presidente Jair Bolsonaro de se filiar ao PL, que em Pernambuco é comandado por Anderson Ferreira, e dava sinais de apoiar sua candidatura em 2022 podendo ser o seu candidato a senador. A chegada de Bolsonaro implodiu a possibilidade de aliança entre os dois partidos e dificultou muito qualquer perspectiva do movimento Levanta Pernambuco se tornar mais efetivo.
Mas foi no final de semana o mais duro golpe na campanha de Raquel Lyra, que foi a vitória do governador de São Paulo, João Doria, nas prévias do PSDB. Com a escolha de Doria pelos tucanos, até o apoio do Cidadania, que considerava uma federação com o PSDB, e em Pernambuco estava alinhado com Raquel, passou a se tornar incerto, mais do que isso, a candidatura de Doria poderá funcionar como uma âncora na postulação de Raquel, puxando seu projeto para baixo, haja vista que o eleitor pernambucano não possui nenhuma simpatia pelo midiático governador paulista.
Raquel Lyra agora terá que avaliar todos os acontecimentos e considerar se vale a pena a manutenção do projeto estadual, mas caso ela desista, ajudará muito o projeto do PSB, que tinha em sua candidatura o maior obstáculo pela manutenção da sua hegemonia em Pernambuco, e que agora terá outros trunfos no convencimento de aliados para continuarem apoiando o projeto da Frente Popular.
Administração – O Republicanos promoverá o Encontro Municipal do Centro de Apoio aos Municípios – CAM, que ocorrerá nesta segunda-feira, às 8h, no Recife Praia Hotel. O evento, comandado pelo presidente estadual da sigla, o deputado federal Silvio Costa Filho, é direcionado para gestores municipais e vereadores do partido no estado, sendo uma capacitação sobre captação de recursos públicos para aplicação em projetos visando o desenvolvimento e o fortalecimento dos municípios.
Lançamento – O deputado federal Tadeu Alencar (PSB), lança na próxima quinta-feira na Livraria Jaqueira do Recife Antigo o seu livro “Lições de madrugada”, uma coletânea de artigos publicados pelo parlamentar. O evento acontece a partir das 17 horas e deverá contar com a presença de diversas personalidades da política e da sociedade pernambucana.
Inocente quer saber – Sem Raquel Lyra no páreo, quem vai herdar a condição de melhor nome da oposição em 2022?
Nos bastidores da política, começou o burburinho colocando em xeque a manutenção da aliança entre a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), e o prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PL). As especulações surgem após a vitória de João Doria nas prévias tucanas e a filiação de Bolsonaro ao PL, programada para amanhã.
Porém, as contas que eles fazem para manter a unidade: Bolsonaro está focado em eleger o maior número de congressistas no próximo ano. Ele quer fazer a maior bancada no Senado e na Câmara, e a provável candidatura de Anderson Ferreira a senador na chapa da Oposição resolveria essa equação. Além de abrir um palanque viável para o ministro do Turismo, Gilson Machado, disputar um mandato de federal.
Por sua vez, Raquel será o guarda-chuva de João Doria no Estado. O governador de São Paulo, agora pré-candidato a presidente pelo PSDB, precisará de palanques em todos os estados, inclusive em Pernambuco. Portanto, a pré-candidatura de Raquel Lyra ao Governo é fundamental para seu projeto nacional, ao mesmo tempo em que ela deve usar isso para tentar fugir da pecha bolsonarista. A liga de Raquel era com Leite, ela terá agora que construir com Doria se quiser se manter no páreo.
Por fim, Anderson também se apega à carta branca dada pelo presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, sobre o comando da legenda no Estado. Esse movimento consolidou as rédeas da condução do partido nas mãos dos Ferreiras. Por esses e outras fatores, a aliança entre Raquel e Anderson está mantida, a não ser que um deles opte em se afastar do projeto.
SINALIZANDO – Logo após vencer as prévias do PSDB, João Doria não descartou uma aliança com o ex-ministro e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro (Podemos). A informação que a coluna obteve é que um encontro entre eles já foi marcado. Se PSDB e Podemos estiverem juntos nacionalmente, certamente haverá efeitos nas alianças estaduais.
TURISMO – O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, embarcou para Madri, na Espanha, onde participa da 24ª Assembleia Geral da Organização Mundial do Turismo. Gilson falou que vai apresentar um Brasil pronto e aberto para acolher turistas de todo o Mundo, e ressaltou o alto índice de preservação natural dos destinos brasileiros.
MOSTRANDO FORÇA – O ex-prefeito de Timbaúba, Ulisses Felinto, realizou uma grande confraternização com seu grupo político. O evento foi entendido como uma demonstração de força política na cidade. Na ocasião, ele reforçou seu voto no deputado Antônio Moraes (PP), mas não revelou seu federal.
ANDAM DIZENDO POR AÍ… – Que o presidente da Alepe, Eriberto Medeiros, será candidato a federal. Seu filho, Eriberto Rafael, continuaria na Casa José Mariano e um outro rebento disputaria uma vaga na Assembleia.
RÁPIDAS
FORA DA DISPUTA – Para aliados, o ex-senador Armando Monteiro (PSDB) já admite que não vai disputar a eleição do próximo ano. Seu nome é lembrado para concorrer a uma vaga de deputado federal. Com esse movimento, essa será a primeira eleição estadual desde 1998 que Armando estará fora das urnas.
JOGANDO A TOALHA – Com o crescimento exponencial de Moro, muitos aliados já falam que o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), poderá desistir de disputar a Presidência. Ou ele desiste ou o PDT poderá desistir dele ou por ele!
RESPIRA ALIVIADO – A Justiça Eleitoral arquivou o processo que pediu a cassação do prefeito de Bom Jardim, Janjão, por abuso de poder econômico. Com essa decisão, o gestor respira aliviado e pode tocar o governo tranquilamente sem nenhum fantasma judicial.
PINGA-FOGO: O deputado federal Fernando Rodolfo sai do PL após a filiação de Bolsonaro?
Magno Martins Blog
Cenário sombrio para Raquel
Na medição do potencial de um candidato na disputa majoritária, sobretudo se for ainda desconhecido pela grande massa do eleitorado, os marqueteiros recorrem a dois tipos de pesquisa: quantitativa e qualitativa. Na primeira, se constata a receptividade do eleitor em geral, incluindo uma sondagem de campo, enquanto que na segunda, feita com um grupo interno e exclusivo, as conclusões são resultado da avaliação de entrevistados selecionados por segmentos da população.
Em ambas, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, pré-candidata do PSDB ao Governo de Pernambuco, aparece bem. Na última do Opinião, postada com exclusividade por este blog, no final de setembro, a tucana lidera. O que não parece bem para ela é o horizonte político que vai se desenhando. Raquel tomou gosto pelo sonho de ser a primeira mulher a governar o Estado quando fechou um acordo com o PL, liderado pelo prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira, que já admitia concorrer o Senado na chapa dela.
Mas veio o pior, cenário que a tucana não contava: amanhã, num grande ato em Brasília, o presidente Bolsonaro põe as mãos no Partido Liberal, formalizando seu ingresso na legenda para concorrer à reeleição. Aterrissa com aval da cúpula liberal para interferir nas alianças estaduais, com exceção de São Paulo, Estado do presidente Valdemar Costa Neto. Em Pernambuco, o que pode acontecer?
Anderson só não perderá o controle da legenda se aliar-se a Bolsonaro, que não é o candidato de Raquel. No acordo com Valdemar, Bolsonaro impôs outra condição: a proibição de alianças do PL com o PT e PSDB. De antemão, PL, para Raquel, é carta fora do baralho. Nas prévias tucanas, Raquel fez campanha aberta e declarada para o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Jogou certo. Leite é fato novo, cara nova, algo que poderia dar certo na corrida presidencial pela terceira via.
Mas quem ganhou as prévias foi João Doria, com carimbo de antinordestino, olho grande, aventureiro, oportunista, um diabinho. Tudo que o eleitor não quer, nome pesado e difícil para Raquel carregar nas costas em Pernambuco, quando pelo lado contrário, o PSB, estará Lula, casado com o PSB. Embora tenha comandado o maior assalto aos cofres públicos da história republicana, sendo preso e sua quadrilha também, o ex-presidiário ainda consegue enganar um segmento do eleitorado pernambucano.
Sem PL e um candidato frágil ao Planalto, Raquel tende a ficar com o pincel na mão. Seu partido não tem sequer condições de montar, hoje, uma chapa proporcional, tanto para a Câmara dos Deputados quanto para a Assembleia Legislativa. Resta-lhe apenas o Cidadania, o ex-PPS, de Roberto Freire, que tende a acolher em seus quadros a deputada Priscila Krause, vista como opção de Raquel para compor a sua chapa como vice.
Mas, convenhamos, Priscila, pelo histórico conservador de militância política de direita – passou a vida inteira no DEM –, filiar-se a um partido comunista para atender aos caprichos de Raquel é abusar da boa-fé do seu eleitorado. É tentar fazer o casamento de jacaré com cobra d´água.
Sem mandatos decidiram – O resultado oficial mostra que Doria só não foi escolhido pelos vereadores, que deram preferência a Leite. Os demais filiados, com cargo ou sem, deram a vitória ao governador de São Paulo em votações apertadas. Entre prefeitos e vice-prefeitos, por exemplo, o placar foi de 393 a 363. Nas bancadas federal e estaduais, a diferença foi de sete votos para Doria, que somou 37, e na chamada “elite tucana” – que reuniu senadores, governadores e vice e ex-presidentes do partido -, o paulista obteve 27 votos, contra 24 dados a Leite. A maior diferença foi marcada mesmo entre tucanos sem mandato: 15.646 votaram em Doria e 9.387 optaram pelo gaúcho.
Ação imediata – Tão logo cessou a tromba d’água que caiu em Arcoverde, sábado passado, deixando a cidade completamente inundada, o prefeito Wellington Maciel (MDB) visitou as áreas mais afetadas com secretários para avaliar os estragos e anunciar medidas. A chuva foi tão forte que, por pouco, não põe abaixo por completo as instalações feitas para o show do cantor João Gomes. Marcada para o início da noite, a apresentação do artista foi transferida para duas horas da madrugada.
Discurso pela paz – Dos tucanos históricos, FHC e José Serra declararam votos a favor de Doria. Tasso Jereissati, José Aníbal e Geraldo Alckmin votaram em Eduardo Leite. As prévias tiveram momentos de altos e baixos entre os principais concorrentes. Houve embates e trocas de acusações entre Doria e Leite. Mas ambos ensaiaram, ontem, o discurso da paz, logo após o resultado, pregando a unidade. Bruno Araújo disse que as prévias garantem que o desempenho em 2022 será superior ao de 2018 – quando o partido não soube entender o eleitor, nas palavras do dirigente partidário. Araújo arrisca um número para quantos deputados devem ser eleitos pela sigla: “Não faremos menos de 40”. Hoje, são 30.
Modelo polêmico – A votação nas prévias se deu em dois formatos. Para os filiados sem mandato e vereadores (39.737), o voto foi pelo aplicativo desenvolvido pelo partido, alvo de críticas tanto de Doria quanto de Leite. Já os eleitores qualificados (governadores, deputados, presidentes e ex-presidentes do partido) foram a Brasília para votar em urnas eletrônicas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). As prévias tiveram os votos divididos em quatro grupos, cada um com 25% do peso. Doria e Virgílio foram contra o sistema. Queriam que todos os votos valessem de forma igual.
Mais profissional – Doria teve equipes para sua campanha em 21 Estados, além de ter enviado 17 pessoas para morar nas unidades da Federação. A organização e profissionalismo da equipe seguiram moldes de campanhas presidenciais, com divisão interna de tarefas, hierarquização de papéis e trabalho de coleta de dados em um data center. O governador também viajou a municípios de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Pará, Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso, Tocantins, Minas Gerais, Sergipe, Paraíba, Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul. A campanha dele é coordenada por Wilson Pedroso e tem como marketeiro Daniel Braga, que trabalhou no passado com Doria e cunhou o termo “João Trabalhador “. Braga também foi da equipe de Henrique Meirelles e foi responsável pelo grupo que criou o slogan “Chama o Meirelles “.
CURTAS
Ainda bem! – A Secretaria de Saúde confirmou, ontem, que não há registro de casos da nova variante ômicron em Pernambuco até o momento. A nova cepa da Covid-19 foi classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma “variante de preocupação” e colocada no mesmo grupo de versões que já causaram impacto na progressão da pandemia: alfa, beta, gama e delta. A confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamento genético. A ômicron foi originalmente descoberta na África do Sul.
Serra sem voo – A Azul está sem operar o voo do Recife para Serra Talhada desde o início da semana passada, mas não dá a menor satisfação aos passageiros que compraram bilhetes e que têm urgência no deslocamento. Os voos diários a terra de Lampião são feitos numa aeronave de pequeno porte, com capacidade para apenas nove pessoas.
Perguntar não ofende: Anderson Ferreira fica no PL com o ingresso na legenda, amanhã, do presidente Bolsonaro?
ESCRITO POR WELLINGTON RIBEIRO
No campo de oposição os pré-candidatos a governador Miguel Coelho e Raquel Lyra estão na disputa pela preferência do eleitorado que busca uma alternativa ao PSB. De um lado Raquel conta com o apoio de Anderson Ferreira, Daniel Coelho e Priscila Krause. O primeiro deverá ser o seu companheiro de chapa na condição de candidato ao Senado, enquanto que Daniel soma o apoio do Cidadania ao projeto da prefeita de Caruaru e Priscila carrega consigo o simbolismo de ter saído do DEM, partido de Miguel, para reunir forças a esta coalizão que também conta com a adesão do PSC de André Ferreira. Por sua vez, Miguel, que detém o apoio do DEM e PSL, siglas que se fundirãopara formar União Brasil, já coloca em sua conta ao menos o Podemos de Ricardo Teobaldo. Se de um lado a disputa pelo apoio de partidos anda bem acirrada, o mesmo podemos também dizer no que se refere em relação a prefeitos, ex-prefeitos e lideranças. Ambos andam se digladiando neste campo. Tanto Raquel, quanto Miguel já iniciaram um verdadeiro périplo por municípios do estado para pavimentar estes apoios.
No que se refere à construção de chapas proporcionais, tanto para a Assembleia Legislativa, quando para a Câmara Federal, a concorrência segue intensa entre o petrolinense e a caruaruense. A disputa por quadros para engrossar as fileiras de cada lado também tem elevado a temperatura e, em alguns casos, levado a um verdadeiro leilão. O que, a princípio, deveria ser uma ação coordenada e integrada entre duas lideranças da oposição para tentar desidratar a Frente Popular, agora desencadeou em uma rivalidade entre eles que pode resultar na dificuldade no diálogo não só no presente, mas também no futuro.
PALMO A PALMO – Um ex-prefeito de um município do Sertão do São Francisco andou reclamando da falta de atenção de Miguel Coelho. Sabendo disto, Raquel Lyra já disparou uma ligação e marcou conversa. Miguel e Raquel andam travando uma verdadeira guerra na conquista de lideranças para pavimentar o caminho de olho em 2022.
SEM VIDA FÁCIL – O ex-ministro Mendonça Filho, pré-candidato a deputado federal, terá em Belo Jardim um concorrente de peso. Trata-se do ex-prefeito João Mendonça, seu parente, que já decidiu que disputará um mandato de deputado federal em dobradinha com Aluísio Lessa (PSB).
CONCORRÊNCIA – Não bastasse o congestionamento de candidatos a deputado estadual no Agreste Meridional, que já conta com os deputados Claudiano Martins Filho, Marcantonio Dourado Filho, Doriel Barros e Álvaro Porto, além dos pré-candidatos Cayo Albino e Zaquel Lins, e os ex-prefeitos Izaías Régis, Débora Almeida e Dannilo Godoy , um ex-prefeito anda avaliando entrar na disputa. Alguém vai sobrar!
COMPETITIVIDADE – Guilherme Uchôa Júnior já recebeu a garantia de que terá legenda no PSB para concorrer à Câmara Federal. Uchôa anda pavimentando o caminho com competência. Ele, que já conta com o apoio de vários prefeitos do Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana, também tem em seu grupo um número considerável de ex-prefeitos, vereadores, ex-vereadores e outras lideranças dessas regiões.
QUILOMETRAGEM ALTA – Filiado atualmente no PSD, o deputado estadual licenciado e secretário de Turismo de Pernambuco Rodrigo Novaes, deve ter como destino o PSB para concorrer à reeleição. Novaes não para um só dia. Nas suas andanças ele tem construído com competência o caminho para a reeleição
PESQUEIRA – O pré-candidato a deputado estadual Rodrigo Farias e o pré-candidato a deputado federal Pedro Campos, ambos do PSB, estiveram no município de Pesqueira onde contam com o apoio da vereadora Rochevânia Rocha (PTC). Por lá a dupla tem tudo para despontar com uma considerável votação.
TODO MUNDO JUNTO – Na maioria dos deputados estaduais que devem concorrer pela Frente Popular já é consenso de que apenas o PSB, PP e PT devem montar chapas. Fora estes três, uma exceção pode ser o Republicanos, partido comandado pelo deputado federal Sílvio Costa Filho. Quem está à frente deste trabalho é o ex-deputado Sílvio Costa, figura com grande expertise na montagem de chapinha.
QUEM NÃO AGUENTAR QUE CORRA! – Não tem sido uma tarefa fácil revelar em primeira mão os bastidores da política. A antecipação dos movimentos que os políticos pretendem realizar acaba por causar grandes insatisfações, inclusive resultando em perseguições. O Blog Ponto de Vista, tem, sobretudo, compromisso e responsabilidade com os seus leitores, por esta razão não se deixará se intimidar por qualquer que seja a força que tente atrapalhar este trabalho. Não recuaremos um só centímetro!
ALGUÉM RESPONDE? – Qual o deputado estadual pertencente a um partido que compõe a Frente Popular que está próximo de fechar com Miguel Coelho?
BAIXA ESTIMA Embora esteja com o nome aparecendo nas pesquisas de intenção de voto e bastante citado pela imprensa como pré-candidato do PSB na disputa pelo governo do estado, o ex-prefeito do Recife Geraldo Júlio tem sido discreto até demais, quando o assunto é 2022. O socialista que deveria está trabalhando ostensivamente pelo projeto da legenda, vem seguindo a orientação dos marqueteiros e só deverá formalizar a decisão de ir para o embate no momento certo. Vidraça, por conta da compra de 500 respiradores no valor de R$ 11,5 milhões, de uma empresa de produtos veterinários, Geraldo ganhou o apelido de um dos blogueiros do estado de “Geraldo Covidão”. Propagado em emissoras de rádio e no site do jornalista, o apelido reverberou de forma negativa deixando Geraldo numa baixa-estima da molesta. O homem tá mais pra que teve depressão, porque não se manifesta pra nadicas de nada. Se não levantar a cabeça e tomar uma definição de propósito num tem máquina administrativa, estratégia, e nem dinheiro que dê jeito!
GANHANDO TERRENO Enquanto não se define, o ex-prefeito do Recife Geraldo Júlio (PSB) tem deixado a lacuna aberta para a prefeita de Caruaru Raquel Lyra (PSDB) ganhar terreno. É aquela coisa, quando o gato não está em casa, o rato faz a festa… Se apresentando como pré-candidata do centro, a tucana é o nome mais competitivo do momento. É mulher, tem uma gestão aprovada pelos caruaruenses e tem a seu favor o sentimento de mudança de boa parte dos pernambucanos. O desgaste natural do PSB, que já vem a 16 anos no poder, através de suas falhas como o arrocho nos tributos e nas multas de trânsito, leva a tucana aos ares da zona de conforto. A buraqueira nas estradas deixaram Paulo em maus lençóis. Ainda que tente remediar, nos últimos minutos da etapa complementar, encontrará dificuldades para convencer o eleitorado a votar no seu sucessor.
OBRA NÃO DÁ VOTOS… E pra fala a verdade, obra não dá votos. Se assim o fosse , Jarbas Vasconcelos (MDB) teria sido majoritário em todos os pleitos que disputou na cidade de Triunfo, no Sertão do Pajeú. A estrada do Brocotó, dentre outras obras importantes foram esquecidas na hora do voto. Para completar, Jarbinha, que é filho do ex-governador concorrerá uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco e não terá o apoio do prefeito Luciano Bonfim (Avante) que apesar de reconhecer os feitos do Cabeça Branca não votará no seu espólio.
SE AQUECENDO Armando Monteiro, ex-senador e ex-ministro e que disputou duas vezes o governo do estado sem êxito, já está em campo se aquecendo para mais uma campanha eleitoral. Ele é o maior entusiasta de Raquel Lyra (PSDB), pré-candidata ao Palácio do Campo das Princesas. Armando faz parte da comissão de honra da tucana que integra, também, Anderson Ferreira e Daniel Coelho. O empenho de forma muito ativa, deixa claro que o tucano pode concorrer uma vaga na Câmara Federal ou mesmo compor chapa com Raquel, como candidato a vice.
A PARADA É FEDERAL O presidente estadual do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Coronel Meira foi convocado pela presidente nacional em exercício, Graciela Nienov para disputar uma vaga na Câmara Federal. Segundo Meira, o partido disponibilizará a estrutura necessária para eleger o número máximo de deputados possíveis, em Pernambuco. “Se antes nós já estávamos trabalhando, agora, com carta branca é trabalhar mais para montar uma excelente chapa e atingir os objetivos do partido”, afirmou.
CONQUISTOU O deputado estadual Eriberto Medeiros (PP) comemorou a conquista do prêmio Assembleia Cidadã, pela segunda vez consecutiva. O projeto Lideralepe venceu a disputa na categoria Projetos Especiais, como melhor iniciativa do Brasil entre os 27 estados da federação. “Essa vitória teve o apoio dos deputados, servidores, da Escola do Legislativo com participação de várias superintendências, com a parceria fundamental da UFPE, através do professor e cientista político Adriano Oliveira”, escreveu o progressista.
DERROTA DA GLOBO PARA O SBT O SBT foi líder de audiência graças ao jogo Palmeiras x Flamengo, que rendeu o tricampeonato da Copa Libertadores ao clube paulista. Com a bola rolando, o canal de Silvio Santos venceu a Globo Lixo por 27 a 9 pontos em São Paulo (SP) e 29 a 9 pontos no Rio de Janeiro (RJ).
NO REDUTO DE LULA Recém filiado ao Podemos, o ex-juiz Sergio Moro já articula a sua pré-candidatura à presidência da República pelo partido. Dentro da estratégia, ele visa visitar o Nordeste, região que é tradicionalmente um reduto eleitoral do PT e de Lula, o seu provável principal adversário em 2022. Durante a caravana, ele deve passar pela Bahia, que ainda não há uma data definida, e pelo Ceará. Segundo o Bahia Notícias, Moro será recebido na Bahia pelo deputado federal Bacelar (Podemos), presidente da sigla no estado.
CONFRATERNIZAÇÃO Policiais militares da Reserva Remunerada – RR que atuaram na área de circunscrição do 23º BPM realizam no dia 09 de dezembro, um almoço de confraternização. Acompanhado de familiares, os veteranos participarão de um animado e descontraído encontro. A confraternização será no Campestre Clube de Tabira.
POR FALAR EM CONFRATERNIZAÇÃO… … Só restam 32 dias para 2021 acabar. Que 2022 nos traga mais alegrias. E agradeçamos a JESUS – acima de tudo – por termos chegado até aqui e continuarmos até lá. Se DEUS quiser. Amém!